Sob cajueiro, com folhas de fax e lápis compartilhado: a luta por educação dos povos indígenas cearenses

Sob cajueiro, com folhas de fax e lápis compartilhado: a luta por educação dos povos indígenas cearenses

CEARENSES


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Publicada em 4 de outubro de 2021

“Eu tive que fugir para ter acesso à educação”, conta Dourado Tapeba, liderança do povo Tapeba, localizado no município de Caucaia, no Ceará. Em 1972, aos 11 anos, ele fugiu para Itapipoca, a cerca de 150 quilômetros, para estudar. A única forma de comunicar o sumiço dele era por cartas, cuja demora em chegar corroborou para que o plano fosse realizado. Quase 50 anos depois, os indígenas do Ceará ainda precisam lutar para ter o direito à educação assegurado. Professores nunca foram efetivados na educação estadual e municipal.